Uma noite em Toledo perdemo-nos pelas ruas e entrámos num velho edifício com ar de sociedade recreativa. O rés-do-chão, mal alumiado, evocava outro tempo. Descemos as escadas e na cave, em redor do "tablado" alinhavam-se as cadeiras onde os dançarinos descansavam. Arrastáste-me para a pista onde, trôpega, rodopiei nos teus braços e ao ritmo dos teus pés ligeiros. Soavam tangos e valsas e eu entreguei-me ao movimento do teu corpo, a cabeça a rodopiar... Desde então fui aprendendo a dançar a dois. Dando os passos para adiar o fim do amor.
domingo, novembro 11, 2007
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